– Ainda dá tempo de participar da promoção e levar a primeira temporada para casa de presente!
Se você está aqui no DELFOS, então com certeza conhece os britânicos do Monty Python e já viu alguns de seus filmes (Monty Python e o Cálice Sagrado – tido por muitos como o filme mais engraçado já feito, A Vida de Brian ou O Sentido da Vida). No entanto, talvez não saiba ou não tenha visto onde tudo começou, o programa de TV Monty Python’s Flying Circus. Se nunca viu, sem problemas, pois estamos aqui para isso e essa resenha o colocará a par de tudo.
IT’S… MONTY PYTHON’S FLYING CIRCUS! – COMO ERA O PROGRAMA:
Produzido e exibido pelo canal inglês BBC entre 1969 e 1974, o Flying Circus foi responsável não apenas pelo surgimento dos Pythons como também por revolucionar o modo de se fazer comédia, influenciando todo mundo que veio depois, desde o estadunidense Saturday Night Live até o tupiniquim TV Pirata.
Basicamente, tratava-se de um programa de esquetes cheios do humor que se convencionou chamar de nonsense, beirando em muitos momentos o surrealismo. Nos esquetes, a trupe atirava para todos os lados, indo de piadas extremamente bobas (ou silly – como eles gostavam de dizer em sua língua pátria), como a dança do esbofeteamento com peixes (fish slapping dance) – ao mais refinado e de uma inteligência poucas vezes vista na comédia, antes ou depois.
Neste último caso, o humor era de fato extremamente culto, intelectual mesmo, com citações a filósofos, artistas plásticos e música clássica, por exemplo. Ou seja, bem diferente do que estamos acostumados por aqui.
A extrema liberdade criativa que a BBC concedeu ao grupo também permitia aos Pythons fazerem experimentos com o próprio formato do show. Por exemplo, logo depois da abertura já subiam os créditos finais, ou mesmo com os créditos no seu devido lugar ainda sobrava alguma piada para depois deles. Também aboliram a punchline, o clímax da piada, só para serem do contra, e costumavam interromper esquetes considerados bobos demais. Ou os próprios participantes do esquete simplesmente se levantavam e iam embora, ou outro Python que não participava do quadro o interrompia, geralmente vestido de militar ou policial, e mandava parar tudo, pois o grau de bobeira havia ficado absurdamente alto.
Nessas, sobrava até para a própria BBC, alvo constante das piadas do grupo (o que hoje é feito com freqüência pelos Simpsons e seu canal, a Fox). Paródias em cima dos programas jornalísticos do canal ou de sua situação financeira eram as tirações de sarro mais comuns. Eles se apropriaram até do bordão da emissora, “and now for something completely different” (e agora, algo completamente diferente), mas só tiveram problemas uma única vez.
Num esquete de um game show, um dos participantes (Graham Chapman) diz que seus hobbies são estrangular animais, jogar golfe e se masturbar. A BBC mandou que eles cortassem essa última, pois a palavra “masturbação” não podia ser dita na TV. Eles mantiveram a imagem e alongaram a frase, mantendo apenas os dois primeiros. Anos depois, Terry Jones, numa entrevista comentou que “masturbação” não podia, mas eles não viram nenhum problema com estrangular animais.
Entre as esquetes havia ainda as animações de Terry Gilliam, também responsável pela abertura do programa. Feitas com uma hoje tosquíssima técnica de papel recortado (mais ou menos tipo o South Park), os desenhos eram tão surreais quanto os quadros live action e ora eram independentes do resto do programa, ora serviam de links entre os quadros.
Porém, como toda comédia baseada em esquetes, o Flying Circus tinha seus pontos altos e baixos. Enquanto algumas piadas são nada menos que sensacionais, outras simplesmente não funcionam porque ou não geram identificação para quem não é inglês, ou não têm graça mesmo. Isso fez com que o programa perdesse meio Alfredinho e a possibilidade de levar o Selo Delfiano Supremo, honraria cobiçada pelos Pythons desde antes deste site existir.
No entanto, mesmo com essa irregularidade, o programa ainda possui mais pontos positivos que negativos. E já que estamos nesse assunto, vou aproveitar a deixa para falar dos meus esquetes favoritos, dando ao delfonauta uma noção das loucuras mostradas no programa.
AND NOW, FOR SOMETHING COMPLETELY DIFFERENT – OS MELHORES MOMENTOS:
A piada mais engraçada do mundo: Surge a piada mais engraçada do mundo. De fato, ela é tão hilária que é capaz de matar a pessoa de rir, literalmente. Logo, os militares britânicos passam a usá-la como arma durante a 2ª Guerra Mundial. Ela é traduzida para o alemão (vários tradutores cuidam de uma só palavra por vez para que eles próprios não morram) e aí, sempre que um soldado inglês é acuado por um nazista, ele puxa um pedaço de papel, lê a dita cuja em alemão, e mata o adversário de rir.
Clínica de discussões: Um sujeito (Michael Palin) vai a uma clínica atrás de uma boa discussão. Após pagar e ser indicado em qual sala deve entrar, encontra o profissional (John Cleese), eles começam uma discussão sobre como uma discussão não é a mesma coisa que contradição (não é não. É sim. Não é não…). Quando o tempo acaba, o profissional pára de discutir, mas o sujeito ainda não está satisfeito.
Técnicas de autodefesa contra frutas frescas: John Cleese é o oficial do exército que ensina os recrutas a se defenderem de pessoas que os atacam com frutas (o que faz com que um recruta fique perguntando se um pedaço de pau afiado não seria mais letal que uma fruta). A técnica consiste em matar os adversários, o que lhe deixa com poucos voluntários dispostos a ajudá-lo a demonstrar as técnicas.
O esquete do papagaio: John Cleese vai a uma loja de animais reclamar que o papagaio que comprou está morto. O balconista (Michael Palin) tenta convencê-lo do contrário. Mas Cleese não cai nessa e apresenta a maior lista de sinônimos e expressões já feita para a palavra “morto” (This parrot is no more, it has ceased to be e por aí vai).
Dennis Moore: John Cleese (sempre ele) é Dennis Moore, um clone de Robin Hood que rouba dos ricos para dar aos pobres. Mas ao invés de dinheiro, ele subtrai lupins (uma flor, cujo nome em português não consegui descobrir)! Ah, sim, ele também tem sua própria música tema, que é hilária.
O ministério das caminhadas bobas: Um sujeito (Michael Palin) vai até o tal ministério pedir verbas para que ele possa desenvolver um jeito de andar imbecil. Mas o atendente (John Cleese) lhe mostra como realmente é andar por aí de forma estapafúrdia.
Há ainda outros esquetes que são muito famosos e adorados pelos fãs, mas onde não vi tanta tanta graça. De qualquer forma, são eles:
A canção do lenhador: Uma musiquinha sobre um lenhador e sua tara por se travestir. A música começa normal, com o cara cantando sobre seu trabalho, acompanhado com um coro. À medida que vai se animando, o lenhador começa a cantar coisas como “eu gosto de pôr um sutiã e ir a bares”, o que faz com que o pessoal do coro fique revoltado. O esquete termina com a leitura de uma carta de um fã indignado que diz conhecer vários lenhadores e nem todos são travestis.
Sapo crocante: Policial vai até o escritório do presidente de uma empresa de doces reclamar de um bombom chamado “sapo crocante” (crunchy frog), o qual realmente é feito de sapos. A partir daí ele descobre que essa não é a única iguaria bizarra feita pela tal companhia.
Nudge nudge: Sujeito (Eric Idle) começa a puxar papo com um cara (Terry Jones) no bar. Ele começa a dar um monte de indiretas e é cheio de tiques nervosos, repetindo coisas como “nudge nudge” (nudge significa cutucar) e “say no more” (não diga mais nada) a toda hora. Quando Terry Jones fica furioso com as indiretas do cara sobre sua mulher, ele finalmente revela o que quer saber.
Pronto, agora que você já conhece alguns dos esquetes mais famosos e engraçados do Flying Circus, vamos conhecer um pouco mais das mentes insanas por trás de tudo isso.
OS PYTHONS:
John Cleese: sem dúvida o mais famoso e o favorito de 9,9 entre 10 fãs do grupo. Cleese geralmente ficava com os melhores papéis e, por isso, os melhores momentos do programa geralmente contavam com a sua participação. No entanto, ele saiu do grupo ao final da terceira temporada para se dedicar a outros projetos, embora alguns esquetes da quarta temporada ainda contem com sua colaboração no roteiro.
Foi também, junto com Terry Gilliam, o Python que se deu melhor após o fim do grupo, atuando em filmes como Frankenstein de Mary Shelley, Tá Todo Mundo Louco, Harry Potter e a Pedra Filosofal, Shrek 2 e 3 e 007 – Um Outro Dia Para Morrer. Também fez participações especiais em sitcoms como Cheers, Third Rock From the Sun e Will & Grace.
Terry Gilliam: único estadunidense do grupo, era responsável pelas animações de abertura e as que entrecortavam os quadros do programa. Nos esquetes, pouco aparecia, geralmente em papéis pequenos e com poucas falas. Tem até um programa onde ele reclama que só tinha uma fala. Qual era a fala dele? “Essa é minha única fala”.
Após o fim do grupo, construiu uma sólida carreira como diretor de cinema, com filmes como Brazil – O Filme, As Aventuras do Barão de Munchausen, O Pescador de Ilusões, Os 12 Macacos, Medo e Delírio e o mais recente Os Irmãos Grimm.
Eric Idle: o meu favorito (só de olhar para a cara dele eu já dou risada) e único capaz de desafiar a supremacia de John Cleese, Eric geralmente ficava com papéis de apresentador de programas de TV, repórter ou narrador, além de ser o compositor e cantor da maioria das músicas do grupo.
Fora do Monty Python, ele formou o The Rutles, uma paródia dos Beatles. Lançou discos, filmes e um programa de TV estrelado pela banda. Também emprestou sua voz para várias animações, como Transformers – O Filme, Shrek Terceiro e South Park – Maior, Melhor e Sem Cortes. Além disso, participou de alguns episódios de Os Simpsons e Pinky e Cérebro.
Graham Chapman: seu ponto forte era retratar figuras autoritárias, como militares e policiais. Nos filmes Monty Python e o Cálice Sagrado e A Vida de Brian, foi o protagonista (Rei Arthur e Brian, respectivamente).
Fora do Monty Python, não fez nada muito conhecido aqui no Brasil, mas chegou a trabalhar em uma série de TV com Douglas Adams, autor do tremendão O Guia do Mochileiro das Galáxias. Chapman morreu de câncer em 1989, e nem depois de morto escapou das brincadeiras dos colegas. Num programa de TV estadunidense que homenageou o grupo, os Pythons levaram as “cinzas” de Graham para que ele pudesse participar post mortem.
Terry Jones: era quem melhor fazia papéis femininos nos esquetes. Quando não estava travestido, interpretava figuras mais sérias, sisudas, se é que isso era possível… Foi o diretor dos três filmes “de verdade” (entenda isso mais abaixo) do grupo, dividindo a função no primeiro com Terry Gilliam.
Além do Monty Python, Jones atuou no filme Jabberwocky – Um Herói por Acaso, de Terry Gilliam, o qual também contava no elenco com Michael Palin e o próprio Terry Gilliam. Terry Jones também dirigiu o filme Erik the Viking, onde também atuou, ao lado de John Cleese.
Michael Palin: geralmente era ele que assumia o papel de comediante escada, o sujeito que prepara a piada para que outro possa fazer a graça. O que o torna não tão engraçado, mas fundamental, já que tinha um timing perfeito.
Pós-Python, Palin atuou em Os Bandidos do Tempo, com John Cleese e Brazil – O Filme, ambos dirigidos por Terry Gilliam. Participou do telefilme The Rutles: All You Need is Cash, projeto de Eric Idle derivado de sua banda paródia aos Beatles. Atuou também na comédia Um Peixe Chamado Wanda, novamente junto com John Cleese.
E já que estamos falando dos integrantes e dos filmes que fizeram fora do grupo, por que não aproveitar o momento para dar uma rápida geral nos filmes do Monty Python? Então, vamos lá:
O MONTY PYTHON VAI AO CINEMA – OS FILMES DO GRUPO:
And Now for Something Completely Different (Reino Unido – 1971)
O primeiro filme do Monty Python não apresenta nenhuma novidade. É apenas uma antologia com regravações dos melhores esquetes das duas primeiras temporadas do Flying Circus.
Monty Python e o Cálice Sagrado (Monty Python and the Holy Grail – Reino Unido – 1975)
Após o fim do Flying Circus, o Monty Python decidiu voltar aos cinemas, dessa vez com material inédito. O resultado dessa empreitada? Bem, como já disse antes, apenas o filme que muitos consideram como o mais engraçado da história. Eu nunca conheci ninguém que não gosta de Monty Python e o Cálice Sagrado, co-dirigido por Terry Gilliam e Terry Jones.
Na trama, o Rei Arthur (Graham Chapman) e os Cavaleiros da Távola Redonda partem em busca do… dã… do Cálice Sagrado, oras. Cheio de momentos sublimes, como o encontro com o Cavaleiro Negro (que se recusa a aceitar a derrota), a travessia da ponte e o monstro da caverna (um simpático, mas letal, coelhinho branco), é de chorar de rir, sem ter tempo para respirar. Clássico absoluto.
Para maiores detalhes, você pode ler a resenha delfiana clicando no link lá no primeiro parágrafo do texto. Está com preguiça de voltar lá no começo? Tudo bem, vai, então clica aqui. E você também pode comprar o DVD em edição de luxo para fazer como todo nerd que se preza e decorar os diálogos mais divertidos. E uma curiosidade: esse é o DVD de filme recordista de vendas aqui no DELFOS.
A Vida de Brian (Life of Brian – Reino Unido – 1979)
Dirigido por Terry Jones, aqui o humor é menos escrachado e mais crítico, tratando de certos assuntos espinhosos, sendo o principal, a religião.
Como o próprio título entrega, trata-se da vida de Brian (Chapman), que nasceu no mesmo momento e a alguns metros de distância de Jesus Cristo e acaba sendo confundido com o messias. As piadas não são tão constantes como em O Cálice Sagrado, por isso mesmo ele não é tão engraçado quanto, mas possui momentos ótimos como a parte em que os fiéis se dividem em duas religiões diferentes por divergências ridículas, e a música final, Always Look On The Bright Side of Life (Sempre olhe o lado bom da vida).
O DVD você pode comprar aqui.
Monty Python Live at the Hollywood Bowl (Reino Unido – 1982)
No meio das filmagens de O Sentido da Vida, a trupe resolveu dar um tempo nas gravações e excursionar fazendo shows ao vivo. Daí nasceu este Live at the Hollywood Bowl, gravado, obviamente, nos EUA.
Em cima do palco do tal Hollywood Bowl, o grupo apresenta alguns dos seus esquetes mais clássicos, junto com material inédito.
O Sentido da Vida (The Meaning of Life – Reino Unido – 1983)
O pior do grupo. É um filme estranho, inclusive em sua estrutura. A primeira parte é um curta dirigido por Terry Gilliam, uma espécie de crítica ao mundo corporativo. Depois, há o longa em si, dirigido novamente por Terry Jones e que, diferente dos dois longas anteriores, que eram amarrados por uma história, aqui é apenas um monte de esquetes, bem longe da qualidade do Flying Circus. Mas ainda há bons momentos, como a música Every Sperm is Sacred (todo esperma é sagrado), uma ácida crítica ao catoliscismo e à sua visão sobre anticoncepcionais. Compre aqui o DVD.
CURIOSIDADES PYTHONIANAS:
– O Monty Python’s Flying Circus teve quatro temporadas. As três primeiras com 13 episódios cada e a quarta com apenas seis (totalizando 45 episódios), provavelmente porque sem John Cleese o programa não era a mesma coisa.
– A atriz Carol Cleveland era considerada a sétima Python. Ela participou de 34 episódios da série e de todos os filmes. Carol foi chamada para participar do programa num esquete que precisava de uma mulher sensual e o grupo achou que não ia dar certo usar um deles travestido. Carol agradou e virou uma Python honorária, quase uma versão inglesa da Maria Paula, do Casseta e Planeta (com a diferença que Carol nunca foi efetivada no grupo).
– O sucesso dos Pythons na época era tão grande que eles foram convidados a produzir episódios de seu programa em alemão para exibição na Alemanha e na Áustria. Eles gravaram dois episódios do Monty Python’s Fliegender Zirkus: um só com material inédito e outro com esquetes já usados nas temporadas anteriores do Flying Circus, adaptados para o alemão.
– Dois Beatles eram fãs incondicionais do programa: Ringo Starr, que inclusive participou de um esquete de um episódio, e George Harrison, que financiou o filme O Sentido da Vida, porque queria ver mais um filme do grupo.
– E os Beatles não eram os únicos roqueiros fãs do grupo. O Pink Floyd também adorava o programa de TV. Tanto que até interrompiam sessões de gravação só para assistir ao Flying Circus. E com parte do dinheiro que ganharam com as vendas do clássico álbum The Dark Side of the Moon, ajudaram a financiar a produção de Monty Python e o Cálice Sagrado.
– Após uma entrevista na televisão onde Graham Chapman mencionou que era gay, o grupo recebeu uma carta irada de uma mulher que disse ter ouvido falar que um dos Pythons era homossexual. Ela incluiu na missiva um monte de orações para sua salvação e disse que se o cara as repetisse todo dia, poderia escapar do inferno e ir para o purgatório. Eric Idle respondeu dizendo que eles haviam descoberto quem era e o apedrejaram. Pouco depois, John Cleese não voltou para a quarta temporada e a mulher não respondeu mais, provavelmente pensando que Cleese era o cara e que eles realmente o apedrejaram.
– Ainda sobre o episódio da “masturbação”, quando os Pythons estavam tentando convencer a BBC a deixar a palavra sem sofrer censura, Eric Idle chegou no chefão do canal e disse: “Todo mundo se masturba. O senhor não se masturba?”. Ele não recebeu resposta.
– Os Pythons não escreviam os esquetes todos juntos, mas em duplas. John Cleese e Graham Chapman eram uma e Terry Jones e Michael Palin a outra. Eric Idle escrevia sozinho. Eles só se juntavam para bolar os links entre os quadros. Terry Gilliam trabalhava independente dos outros, mas participava das reuniões para ajudar a criar os links e as piadas eram testadas nele, como se fosse uma exibição de teste de público.
– Em 2005, foi lançado lá fora o box de DVDs The Complete Monty Python’s Flying Circus 16-Ton Megaset, com nada menos que 16 discos. Além das quatro temporadas completas, há ainda dois discos de bônus. O primeiro com a apresentação ao vivo Live at the Hollywood Bowl, gravada em 1982, e Live at Aspen, o programa onde os Pythons levaram as “cinzas” de Graham Chapman. O segundo disco contém uma homenagem aos 20 anos do grupo, apresentada por Steve Martin (que nada mais é que uma coletânea de esquetes) e o primeiro episódio em alemão do Fliegender Zirkus. Quem quiser se esbaldar com as loucuras do grupo, adquirindo essa caixa caprichada, basta clicar aqui e dar um search por “Monty Python”.
– Quer assistir à série amanhã mesmo? Então clique aqui para levar a versão nacional da primeira temporada e aqui para a segunda.
Agora que você já sabe tudo sobre o programa cômico mais revolucionário de todos os tempos, eu recomendo que você corra atrás dos episódios de Monty Python’s Flying Circus. Para quem conhece os Pythons pelos filmes, já dá para ter uma idéia do que esperar. Para quem nunca teve o prazer de assisti-los, é uma experiência nada menos que obrigatória, pois você vê de onde veio boa parte do humor que tanto gostamos hoje. Mas tome cuidado com a piada mortal!